[vc_row][vc_column][vc_gallery interval=”3″ images=”1487,1488,1489,1490,1491,1492,1493,1494,1495″ img_size=”full”][vc_column_text]As joias são ornamentos comuns e que servem como modo de expressão para o homem. Mas quando foi que esse hábito surgiu?
Não se sabe ao certo, mas é conhecido que os primeiros adornos surgiram na Pré-história e que tal fato foi fundamental para a evolução cultural do homem, que começa a se desfazer de seu estado primitivo e despertar para seu senso estético. As primeiras “joias” eram feitas de matérias encontrados na natureza e serviam como uma especie de amuleto, fazendo com que o belo e o místico de fundissem.
É sabido que uma das primeiras joias – feitas de ossos, dentes e pedras – tenham sido usadas pelos Cro-Magnons, ancestrais do Homo Sapiens há cerca de 40.000 de anos. Outro informação histórica importante é que foram encontradas em uma caverna da África do Sul conchas perfuradas, que os cientistas acreditam que tenham sido utilizadas como braceletes ou colares. Acredita-se também que elas foram trabalhadas há cerca de 75 mil anos.
No período Paleolítico quando o homem realizava importantes descobertas – como o domínio do fogo – é que surgiu as primeiras manifestações do ser humano em relação ao adereço. Caracóis, conchas, fósseis e outros materiais eram utilizados. Na província de Múrcia, no Sudeste da Espanha, foram encontradas em sítios arqueológicos conchas perfuradas e coloridas, que foram usadas como joias há cerca de 50 mil anos pelos Neandertais.
Os Neandertais cultivavam crânios humanos e de animais, pintava-os e dava a eles significado. Portanto, percebe-se que a prática de interessar-se por tais objetos exercia sobre eles um desenvolvimento social, espiritual e físico. Além de maior preocupação com a estética e com a beleza.
Partindo para o período Neolítico, materiais mais duros – que podiam ser polidos – começaram a ser utilizados para produzir objetos como armas e utensílios. Em relação aos adornos, eram utilizados marfim ou âmbar para a produção de pingentes, ou mesmo materiais mais macios como ossos e conchas. Eles apreciavam também por sua raridade o coral, o vidro, a casca de tartaruga e materiais hoje essenciais para nós quando falamos de joias, como o ouro. Na final da fase Neolítica o cobre também teve seu aparecimento. Acredita-se que nesse período tenha existido troca de matérias-primas entre os povos que viviam na Europa.
Passando pela fase Neolítica e demais fases primitivas, e dando um grande salto na história, podemos citar o Egito como local interessante de difusão de tais adornos. Há cerca de 3.000 a 5.000 estima-se que a primeira joia egípcia foi produzida. Os egípcios eram povos que adoravam a raridade e brilho do ouro. A joia com tal metal se tornou símbolo de poder e era enterrada junto com as pessoas após a morte.
Na mesopotâmia, pedras coloridas como ágate, lápis, carnelian e jasper eram utilizadas. E os formatos variavam entre folhas, espirais, cones e grupos de uvas, a fim de adornar não só serem humanos, mas também estátuas.
Na Grécia as jóias eram trabalhadas em ouro, prata, marfim, gemas, bronze e de argila.
Na Roma antiga, o principal adereço era o broche usado para fixar roupa, utilizavam-se nele ouro, bronze, ossos, grânulos de vidro e a pérola. Já mais tarde, há cerca de 2.000 anos diamantes importados da Índia também eram usados.
Na Itália, fechos, brincos, colares entre outros tipos de adereços eram feitos de ouro cru. Os povos bizantinos utilizavam o ouro com gemas.Mulheres ricas usavam as joias com abundância, já os homens se limitavam a usar um anel.
Por esse passeio pelos tempos antigos, podemos entender e concluir que as joias desempenharam um papel importante no desenvolvimento do homem, seja no âmbito social ou estético, e que esse desenvolvimento continua a acontecer juntamente com as mudanças na mentalidade do homem, noções de beleza e questões mercadológicas.
Fontes:
https://www.webartigos.com/artigos/a-fascinante-historia-das-joias/5435
https://www.bbc.com/portuguese/ciencia/story/2004/04/040416_conchasrg.shtml
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-27012016-134500/publico/2012_SoniaMariaDeOliveiraGoncalvesSkoda_VCorr.pdf
Imagens:
Débora De Landa[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]