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“Uma pedra é facetada em ângulos determinados de forma que a luz possa penetrar nela e voltar aos olhos com a maior beleza possível” – Daniel Sauer
E quando se trata de uma turmalina paraíba, podemos dizer que é de rara beleza. Essa pedra preciosa é brasileiríssima e foi assim batizada justamente por ter sido encontrada pela primeira vez em terras paraibanas, na década de 80. Foi, mais precisamente, em São José da Batalha, no interior da Paraíba, e pode-se dizer que a beleza tão incomum da pedra gerou uma certa desconfiança. Será que era mesmo verdadeira?
Era. E depois de comprovada a autenticidade de seu azul tão brilhante e profundo, de tão rara, hoje uma joia com uma turmalina paraíba pode custar até 3 milhões de reais. Mas poderia ser mais cara.
Segundo Christian Hallot, para o caderno Ela de O Globo, a turmalina paraíba só não é mais valiosa do que o diamante simplesmente porque não é tão conhecida. Pois é mais difícil de se encontrar do que a tal gema considerada “a melhor amiga das mulheres”, sabia? Enquanto a produção da turmalina paraíba gira em torno de 40 mil quilates por ano, a dos diamantes chega em 480 milhões! Nessa relação, portanto, o que vale é a demanda.
Por que tão azul, essa tal de turmalina paraíba?
A cor azul profunda e estonteante da turmalina paraíba se deve à presença de cobre na sua composição. É o que faz com que ela pareça emitir uma luz quase neon – quem já viu a olho nu sabe dizer – e a torna diferente das outras turmalinas.
No mundo todo são encontradas em apenas cinco diferentes jazidas, sendo três delas, no Brasil. Outras duas se encontram na África, em Moçambique e na Nigéria.
Por ser tão raras, as turmalinas paraíbas dificilmente são cortadas – por isso é muito difícil de se encontrar brincos, usando a pedra. Os joalheiros trabalham a pedra mais ou menos como são encontradas, mas lapidar é sempre fundamental: é só lembrar a frase que abriu esse post 😉
A atriz Salma Hayek usando brincos com turmalinas paraíbas.
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