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As joias pessoais da Rainha Elizabeth I fazem parte do legado do gosto da dinastia Tudor pela moda e os excessos ornamentais da joalheria. Símbolo de riqueza e status, as joias não eram usadas apenas como simples acessórios, naquela época. Eram exibidas como uma mensagem política, para expressar as crenças religiosas da família e como memória de entes queridos que já haviam partido. Vale lembrar que as joias eram usadas apenas pelas classes mais abastadas, aquelas que podiam realmente ostentar tal riqueza.
Diferentes pedras preciosas foram usadas na joalheria dos Tudors. Muitas delas, por causa dos seus significados especiais e propriedades. Por exemplo, as ágatas eram conhecidas por desencadear tempestades, por ajudar na interpretação dos sonhos e fazer com que as pessoas que a usavam fossem mais diplomáticas. As safiras, por sua vez, eram usadas para curar a melancolia e por serem benéficas para os olhos.
Outras pedras como diamantes, pérolas, esmeraldas, rubis, opalas, topázio, ônix, turquesa, cristal, âmbar e coral eram populares nas joias pessoais da Rainha Elizabeth I e da sua dinastia. Entretanto, sabe-se que muitas vezes imitações eram também usadas. Muitas das pérolas que aparecem nos quadros com a rainha eram provavelmente falsas.
Os tipos das joias pessoais da Rainha Elizabeth I
Joias de luto
Como forma de lembrar os familiares que morreram, continham frases gravadas como “Lembre-se de mim”, ou “Memento Mori”, que em latim quer dizer “lembre-se de que você um dia irá morrer”. Tais peças serviam para lembrar que a morte era iminente, ainda mais num tempo em que a expectativa de vida era apenas de 35 anos de idade! Ou seja, uma forma de se lembrar de viver com sabedoria. As joias de luto eram com frequência anéis ou pingentes como mãos em forma de prece, caveiras ou esqueletos.
Correntes
Correntes de ouro eram populares na corte, os homens principalmente usavam para ratificar seu status. Entretanto, era também muito comum presentear as mulheres com correntes de ouro no dia de seu casamento. No caso de Rainha Elizabeth I, coisa que nunca aconteceu.
Botões
As roupas da Rainha Elizabeth I eram fechadas com botões de metal recobertos mas muitas vezes as peças tinham botões simplesmente ornamentais, em ouro ou pedras preciosas, como rubis.
Cintas
As mulheres usavam cintas que desciam sobre as saias e podiam ser realizadas em seda ou joias, segurando um pequenos espelhos, bíblia ou um pequeno vidro com perfume ou ervas perfumadas.
Colares e pingentes
Eram muito comum usar colares de pérolas, correntes ou fitas, com iniciais da família. Elizabeth usava com frequência as joias de Anna Bolena, sua mãe. Outro pingente muito usado eram crucifixos.
Rosários também eram muito usados pela realeza católica mas Elizabeth I baniu o uso da peça por ser protestante. Entretanto, os católicos continuavam a usar um rosário tipo anel, para poder contar suas preces.
Anéis
Ônix, safiras, pérolas e rubis eram os minerais mais encontrados nos aneis usados pela rainha Elizabeth I. Os modelos eram solitários, tipo cluster e aqueles que lembravam o luto, como citado acima.
Broches
Os broches, além de ser uma joia ornamental, era também muito funcional, usado para fechar as peças como as capas. Eram também muito usados para decorar chapéus e como fivelas.
Braceletes
Os braceletes que fazem parte das joias pessoais da Rainha Elizabeth I eram em prata ou ouro e decorados com pedras preciosas, mas pérolas também eram comumente usadas enroladas nos pulsos.
Brincos
Os brincos começaram a se tornar mais populares quando a moda comçou a mudar e as orelhas podiam ser vistas. As joias eram agarradas no lóbulo ou do tipo pendurado, como hoje. Os homens também, muitas vezes, usavam um brinco numa das orelhas.
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