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A joalheria é uma forma universal de adornamento. Feitas de conchas, pedras e ossos, as joias do mundo antigo sobrevivem até hoje, desde tempos pré-históricos. Desde sempre foram usadas como amuletos de proteção contra os perigos do mundo e também como uma forma de ratificar o status social de quem as usava.
Um dos marcos importantes na história da joalheria foi o desenvolvimento das técnicas do trabalho com o metal, que ao passar do tempo foram ficando tão sofisticadas e intrincadas, elevou a alta joalheria contemporânea a praticamente um objeto de arte.
As joias do mundo antigo eram feitas em sua grande parte em ouro, material raro e muito valorizado. Não atoa, os mortos eram enterrados com suas joias, como uma forma de acompanhá-los na sua “próxima vida”. Muitas das joias encontradas são frutos de escavações arqueológicas de tumbas e sarcófagos.
Segundo o Victoria&Albert Museum, esse colar foi encontrado na Irlanda, aproximadamente em 1783. Não se sabe exatamente em qual ocasião era usado, mas provavelmente era uma peça cerimonial. Pensa-se que o colar fosse segurado por uma corrente que unia as duas extremidades, atrás do pescoço, característica das joias do mundo antigo.
Joias Medievais
As joias medievais nasceram na Europa e refletiam a hierarquia e o status social, como contamos um pouco no post no qual falamos sobre as joias da Rainha Elizabeth I. Algumas joias tinham inscrições que referiam-se à efemeridade da vida – consideradas joias de luto.
Até o século 14 as gemas eram mais polidas do que cortadas. O tamanho e o brilho determinavam o seu valor. Certos tipos de esmaltes, criados com vidros derretidos em altas temperaturas, numa superfície metálica, permitiam aos ourives colorir as peças. Muitas dessas técnicas são até hoje muito utilizadas em joalheria.
As imagens que decoram o verso desse crucifixo, por exemplo, eram muito comumente usadas como foco para meditação no período medieval: cenas da paixão de cristo, tornando a peça uma relíquia. As pérolas representavam a pureza e os rubis o sangue sacrificado de Jesus.
Tipos específicos de pedras eram usadas como proteção contra certos tipos de alimentos ou tratamentos, como dor de dente. Outras, por sua vez, eram usadas contra a melancolia.
Essa pedra com um escorpião data dos séculos I ou II d.C. mas foi reutilizada num anel medieval. Pedras gravadas gregas ou romanas, encontradas em escavações, eram muito valiosas no período medieval. O escorpião tem uma grande reputação como um amuleto protetivo, considerado curativo.
Joias da Renascença
Na renascença, a joalheria ficou conhecida por seu esplendor. Mais elaboradas e coloridas, agora com pedras com técnicas apuradas de corte aumentavam o brilho das peças. A grande importância da religião na vida diária das pessoas na época podia ser vista através das joias. Em termos estilísticos, o design refletia o interesse na antiguidade clássica. Foi uma época em que se reviveu a arte de se gravar gemas, e o uso de retratos refletiam uma outra tendência: a consciência do indivíduo.
Gostou de conhecer um pouco mais sobre a história da joalheria? Vamos trazer sempre posts como esse por aqui! 😉
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